Atividade 5.1- Kit MCE-BYTE, 01/04/19

Esta atividade se baseia no conjunto fictício MCE-Byte encontrado no site: http://dtdvirtual.blogspot.com/p/kit-mc.html, e o texto “ IDENTIFICAÇÃO DE TIPOLOGIAS DOCUMENTAIS EM ACERVOS DOS TRABALHADORES” de André Porto Ancona Lopez, 2012. 

O acervo, uma amostragem da produção administrativa de uma empresa, possui dois conjuntos documentais: - - Coleção Figuras de objetos impossíveis; 
- Fundo MCE-byte, documentos produzidos por esta empresa, especializada em implantes de memória para turismo virtual, que encerrou suas atividades devido a problemas legais. 
A seguir, apresentamos modelos mínimos de análise diplomática e tipológica do universo documental da MCE-byte.
Para isso, consideramos ele elementos de características a serem buscadas para identificação e caracterização documental mais sistemáticas, apresentados no texto de Lopes:
• Denominação da espécies (o “nome” daquele documento). 
• As características internas principais (como a informação está disposta e como ela se comporta). 
• As características externas principais, como, entre outras, forma, formato , dimensões, suporte e gênero e sinais de validação.
 • O trâmite (quais as etapas e documentos foram produzidos até chegar ao documento em pauta).
O exemplo a seguir representa possibilidade de análise diplomática mínima realizada em documento do fundo fictício da “MCE-byte”, com base no modelo apresentado no texto. 

Segue abaixo, a análise diplomática de todos os documentos da empresa MCE-Byte, usando critérios mínimos, expostos no texto de LOPEZ, Arquivos do Mundo dos Trabalhadores.












Abaixo, segue a análise tipológica, feita com critérios mínimos, unindo a espécie documental, com a função da atividade do titular arquivístico, também demonstrado no texto de LOPEZ, Arquivo do Mundo dos Trabalhadores.




O terceiro exemplo de modelo a ser utilizado tem o foco nas tipologias e o contexto arquivístico dos documentos, para este exemplo foi considerado todo o fundo documental MCE-byte, seguindo as diretrizes especificadas pr Lopez.

''a) Identificar as espécies do acervo da organização (análise diplomática).

b) Identificar quais as funções (quanto ao uso pelo titular do arquivo) se relacionam a quais documentos.

c) Sistematizar um esquema hierárquico que consolide as informações relativas às ocorrências documentais daquele titular, que seja capaz de articular as espécies com as respectivas funções (plano de classificação).

d) Não se esquecer de registrar todos os passos do processo e as definições que foram sendo elaboradas.''




Diferença entre Análise Diplomática e Análise Tipológica:


A diplomática é responsável pela análise da espécie documental. Quase todo ato administrativo gera um documento de natureza jurídica, que condiciona seus aspectos formais, também por razões de autenticidade. É importante lembrar que um ato administrativo não se encerra aí: ele costuma gerar um fato administrativo, que é a realização do que demanda seu conteúdo. Os aspectos formais do documento são analisados pela Diplomática, de forma que possa ser avaliado em relação à sua verdadeira natureza. Seu campo normalmente se limita à questão da autenticidade, da contextualização (a partir da data tópica e cronológica, da instituição de origem) e da estrutura formal. A Tipologia Documental se ocupa de séries documentais, analisando o que se chama de “lógica orgânica dos conjuntos documentais”. Estabelece uma relação entre a espécie documental e seu tipo, em última instância uma especificação realizada a partir do conteúdo, ela une a Diplomática com a Organicidade Arquivística, fazendo a junção da espécie documental com a atividade do seu titular arquivístico, uma mesma espécie pode ter funções diferentes, e formar tipologias documentais diferentes.

Atividade executada por: Bianca Ianae, Edney Cristiano e Gabriel Pereira.
 

LOPEZ, André Porto Ancona. IDENTIFICAÇÃO DE TIPOLOGIAS DOCUMENTAIS EM ACERVOS DOS TRABALHADORES. Arquivos do Mundo dos Trabalhos: Coletânea do 2o Seminário Internacional O Mundo dos Trabalhadores e seus Arquivos: Memória e Resistência, Rio de Janeiro – São Paulo, p.16-32, 2012. Disponível em: <https://www.marxists.org/portugues/tematica/livros/diversos/arquivo02.pdf>. Acesso em: 30 mar. 2019.


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